Os Infiltrados (The Departed, EUA, 2006, 151 min): "Versão" do filme de Hong Kong "Conflitos Internos". Versão está entre aspas principalmente por causa das difereças colossais que existem entre os dois filmes. Lembro pouca coisa do filme chinês, mas afirmo sem medo de errar que Os Infiltrados é um filme muito mais tenso e menos exagerado (a cena do elevador, no chinês, tem até câmera lenta). O Diretor Martin Scorsese faz aqui um filme extremamente cru, sem floreios na violência, o que impacta psicologicamente nos personagens dos filmes, principalmente Leonardo Di Caprio. Aliás, todas as interpretações do filme são boas, com um destaque particular meu para o Mark Whalberg. Considerado um filme menor de Scorsese, Os Infiltrados ainda assim é um dos melhores filmes dessa década. 5 estrelas.
Anjos Rebeldes (Iron Jawed Angels, EUA, 2004, 125 min): Não sou acostumado a assistir filmes que passam na TV, mas esse aqui que passou no SBT, me pegou. O filme conta a história do grupo de feministas que lutaram pelo direito de votar, em meio à 1ª Guerra mundial. Vá lá, é um filme feito pra TV americana, com uma edição que às te faz sentir vergonha alheia (do editor, no caso). Mas a presença de um elenco consagrado (Hilary Swank, Angelica Houston, Vera Farmiga) consegue sustentar o filme, e a cena em que obrigam a personagem da Hilary Swank a comer na marra foi muito bem realizada. Apesar de ter um pouco de maniqueísmo em sua execução, Anjos Rebeldes é um filme bem agradável de se assistir. 3,5 estrelas.
Wall-e (Wall-e, EUA, 2008, 98 min): Sem sombra de dúvidas é o melhor filme da Pixar até hoje. Não porque se trata de uma animação tecnicamente muito bem feita. Mas porque sua história ultrapassa o filme, trazendo questões para o mundo real. Como o lixo, como será o planeta Terra no futuro com a quantidade de lixo que jogamos no mundo? A questão das relações interpessoais (é assim que escreve?), nós estamos deixando o contato humano cada vez mais em segundo plano, preferimos nos comunicar através das máquinas. Por falar em máquinas, elas não estão substituindo o homem? E o sedentarismo? As pessoas não estão se alimentando cada vez pior e fazendo menos exercício? Por levantar questões como essa, Wall-e (o robô mais humano do filme e quiçá da história do cinema) é uma obra prima. 5 estrelas.
Touro Indomável (Raging Bull, EUA, 1980, 129 min): Esse sim é considerado um dos grandes filmes do Scorsese, aguns afirmam que só perde para Taxi Driver (outros dizem que é melhor até). Nessa película acompanhamos a história de Jake La Motta, um lutador peso médio da década de 40, vemos sua ascensão e queda. Scorsese aqui ousa ao filmar em preto e branco, e mais, ao estilo da década de 50; se alguém chegasse para alguém que desconhece o filme e dissesse que ele é da década de 50, provavelmente a pessoa acreditaria, apesar de uns pequenos momentos "scorsesianos" como a quantidade de sangue (que é apenas uma metáfora) na última luta com Sugar Ray Robinson. Mas não dá pra falar desse filme sem falar em Robert De Niro; a atuação dele é simplesmente absurda, pois ele compõe com maestria a persona de La Motta, inconstante e inseguro, uma pessoa de difícil convivência, mas que em raros momentos consegue ser terno. De Niro ainda teve que engordar 25 quilos pra interpretar La Motta aposentado. Não é à toa que lhe rendeu o 2º Oscar. E foi nesse filme que surgiu a parceria De Niro-Joe Pesci. 5 estrelas.
Anjos Rebeldes (Iron Jawed Angels, EUA, 2004, 125 min): Não sou acostumado a assistir filmes que passam na TV, mas esse aqui que passou no SBT, me pegou. O filme conta a história do grupo de feministas que lutaram pelo direito de votar, em meio à 1ª Guerra mundial. Vá lá, é um filme feito pra TV americana, com uma edição que às te faz sentir vergonha alheia (do editor, no caso). Mas a presença de um elenco consagrado (Hilary Swank, Angelica Houston, Vera Farmiga) consegue sustentar o filme, e a cena em que obrigam a personagem da Hilary Swank a comer na marra foi muito bem realizada. Apesar de ter um pouco de maniqueísmo em sua execução, Anjos Rebeldes é um filme bem agradável de se assistir. 3,5 estrelas.
Wall-e (Wall-e, EUA, 2008, 98 min): Sem sombra de dúvidas é o melhor filme da Pixar até hoje. Não porque se trata de uma animação tecnicamente muito bem feita. Mas porque sua história ultrapassa o filme, trazendo questões para o mundo real. Como o lixo, como será o planeta Terra no futuro com a quantidade de lixo que jogamos no mundo? A questão das relações interpessoais (é assim que escreve?), nós estamos deixando o contato humano cada vez mais em segundo plano, preferimos nos comunicar através das máquinas. Por falar em máquinas, elas não estão substituindo o homem? E o sedentarismo? As pessoas não estão se alimentando cada vez pior e fazendo menos exercício? Por levantar questões como essa, Wall-e (o robô mais humano do filme e quiçá da história do cinema) é uma obra prima. 5 estrelas.
Touro Indomável (Raging Bull, EUA, 1980, 129 min): Esse sim é considerado um dos grandes filmes do Scorsese, aguns afirmam que só perde para Taxi Driver (outros dizem que é melhor até). Nessa película acompanhamos a história de Jake La Motta, um lutador peso médio da década de 40, vemos sua ascensão e queda. Scorsese aqui ousa ao filmar em preto e branco, e mais, ao estilo da década de 50; se alguém chegasse para alguém que desconhece o filme e dissesse que ele é da década de 50, provavelmente a pessoa acreditaria, apesar de uns pequenos momentos "scorsesianos" como a quantidade de sangue (que é apenas uma metáfora) na última luta com Sugar Ray Robinson. Mas não dá pra falar desse filme sem falar em Robert De Niro; a atuação dele é simplesmente absurda, pois ele compõe com maestria a persona de La Motta, inconstante e inseguro, uma pessoa de difícil convivência, mas que em raros momentos consegue ser terno. De Niro ainda teve que engordar 25 quilos pra interpretar La Motta aposentado. Não é à toa que lhe rendeu o 2º Oscar. E foi nesse filme que surgiu a parceria De Niro-Joe Pesci. 5 estrelas.
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