Encontros e Desencontros (Lost in Translation, EUA/Japão, 2003, 102 min): Grande filme que trata da solidão, da desilusão com a vida, e de como o encontro com outra pessoa (nesse caso a sacada de serem pessoas de gerações diferentes é genial) pode dar um "sacudida" na sua vida. 5 estrelas.
Meu Ódio Será sua Herança (The Wild Bunch, EUA, 1969, 145 min): Sam Peckinpah é simplesmente o gênio que "inventou" a câmera lenta, que é magistralmente utilizada nesse filme, aliás, a edição é só mais uma dos vários atrativos, dando a impressão de ser um filme feito a uns 10 anos atrás, e não na década de 60. Agora se tem uma palavra que pode descrever esse filme, ela é "visceral", pois é assim que as coisas são tratadas pelo filme, as batalhas, as relações de amizade, que quando parecem que vão se descambar para o fratricídio, se fortalecem mais ainda; a vingança, o amor pela terra. Diga-se de passagem, a última batalha do filme é algo espetacular. 5 estrelas.
Onde Começa o Inferno (Rio Bravo, EUA, 1959, 141 min): Esse já é um faroeste ao estilo mais clássico de Hollywood, o que não significa que aeja um filme ruim, pelo contrário ele é ótimo. Contando com uma trama absurdamente simples, o filme te prende ao longo de suas quase duas horas e meia de projeção, em que há mais diálogos e atuação do que ação propriamente dita (o que não significa que o filme seja desprovido dela). Aqui, até os esereótipos funcionam, o mexicano falastrão e o velho manco que não dá conta de mais nada. John Wayne se apresenta em sua melhor forma, e Dean Martin dá um show como o bêbado com síndrome de abstinência que tenta se redimir. 5 estrelas.
Psicose (Psycho, EUA, 1960, 109 min): Na minha opinião o segundo melhor filme do mestre Alfred Hitchcock. Em todo o filme há um clima de tensão latente no ar, o que também justifica o título "Psicose" (apesar de não ser somente por isso). Igual à crítica de "Onde começa o inferno" acima, aqui quase não há ação, predominando mais o diálogo, que, como já dito, te leva a situações de crescente tensão. Segure seu queixo no final do filme. 5 estrelas.
A Vida Secreta das Palavras (The Secret Life of Words, Espanha, 2005, 115 min): Típico filme europeu que mais do que tentar te entreter, quer te fazer pensar, sendo um claro filme de personagens, com estudo de personagens. E nesse sentido, Sarah Polley é simplesmente magistral, compondo sua Hanna como alguém sozinha e calada (e é assim por opção), que só come arroz, nuggets e maçã, e que nunca tirou um dia de férias em 4 anos. E digo que a composição de seu personagem é magnifico porque, quando vemos Hanna sorrir pela primeira vez, vemos que aquilo simplesmente não combina com aquela mulher. Tim Robbins por sua vez cria um personagem não tão difícil, mas que ainda assim atrai o expectador. Dor, o medo do novo e o encotrar do novo são os temas principais do filme. 4 estrelas.
Terra de Ninguém (No Man's Land, Bosnia e Herzegovina, Eslovênia, Itália, França, Reino Unido, Bélgica, 98 min): Filme que surpreendentemente ganhou o Oscar de melhor filme estrangeiro no lugar de "O Fabuloso Destino de Amélie Poulain", não que o filme seja ruim, ele é bom, tratando da guerra entre Bósnia e Sérvia, e ao colocar dois soldados dos dois lados numa trincheira no meio da "Terra de Ninguém" (pedaço de terra entre os dois fronts), o filme consegue mostrar bem o quão idiota é a guerra, que as diferenças que ela gera são absurdas, afinal, os dois soldados poderiam até ser amigos; e por fim, mostra da inexplicável e inefetiva neutralidade da ONU naquele conflito. Mas o fato é que o filme não te emociona, vc não se envolve, e apesar do final trágico, vc meio que é indiferente a ele. Amélie Poulain é melhor. 3,5 estrelas.
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PS: Semana que vem não teremos "críticas da semana", aliás, semana que vem não teremos quase nada, vez que viajarei... daqui duas semanas farei um "críticas" com o que eu vir nas duas semanas.
Meu Ódio Será sua Herança (The Wild Bunch, EUA, 1969, 145 min): Sam Peckinpah é simplesmente o gênio que "inventou" a câmera lenta, que é magistralmente utilizada nesse filme, aliás, a edição é só mais uma dos vários atrativos, dando a impressão de ser um filme feito a uns 10 anos atrás, e não na década de 60. Agora se tem uma palavra que pode descrever esse filme, ela é "visceral", pois é assim que as coisas são tratadas pelo filme, as batalhas, as relações de amizade, que quando parecem que vão se descambar para o fratricídio, se fortalecem mais ainda; a vingança, o amor pela terra. Diga-se de passagem, a última batalha do filme é algo espetacular. 5 estrelas.
Onde Começa o Inferno (Rio Bravo, EUA, 1959, 141 min): Esse já é um faroeste ao estilo mais clássico de Hollywood, o que não significa que aeja um filme ruim, pelo contrário ele é ótimo. Contando com uma trama absurdamente simples, o filme te prende ao longo de suas quase duas horas e meia de projeção, em que há mais diálogos e atuação do que ação propriamente dita (o que não significa que o filme seja desprovido dela). Aqui, até os esereótipos funcionam, o mexicano falastrão e o velho manco que não dá conta de mais nada. John Wayne se apresenta em sua melhor forma, e Dean Martin dá um show como o bêbado com síndrome de abstinência que tenta se redimir. 5 estrelas.
Psicose (Psycho, EUA, 1960, 109 min): Na minha opinião o segundo melhor filme do mestre Alfred Hitchcock. Em todo o filme há um clima de tensão latente no ar, o que também justifica o título "Psicose" (apesar de não ser somente por isso). Igual à crítica de "Onde começa o inferno" acima, aqui quase não há ação, predominando mais o diálogo, que, como já dito, te leva a situações de crescente tensão. Segure seu queixo no final do filme. 5 estrelas.
A Vida Secreta das Palavras (The Secret Life of Words, Espanha, 2005, 115 min): Típico filme europeu que mais do que tentar te entreter, quer te fazer pensar, sendo um claro filme de personagens, com estudo de personagens. E nesse sentido, Sarah Polley é simplesmente magistral, compondo sua Hanna como alguém sozinha e calada (e é assim por opção), que só come arroz, nuggets e maçã, e que nunca tirou um dia de férias em 4 anos. E digo que a composição de seu personagem é magnifico porque, quando vemos Hanna sorrir pela primeira vez, vemos que aquilo simplesmente não combina com aquela mulher. Tim Robbins por sua vez cria um personagem não tão difícil, mas que ainda assim atrai o expectador. Dor, o medo do novo e o encotrar do novo são os temas principais do filme. 4 estrelas.
Terra de Ninguém (No Man's Land, Bosnia e Herzegovina, Eslovênia, Itália, França, Reino Unido, Bélgica, 98 min): Filme que surpreendentemente ganhou o Oscar de melhor filme estrangeiro no lugar de "O Fabuloso Destino de Amélie Poulain", não que o filme seja ruim, ele é bom, tratando da guerra entre Bósnia e Sérvia, e ao colocar dois soldados dos dois lados numa trincheira no meio da "Terra de Ninguém" (pedaço de terra entre os dois fronts), o filme consegue mostrar bem o quão idiota é a guerra, que as diferenças que ela gera são absurdas, afinal, os dois soldados poderiam até ser amigos; e por fim, mostra da inexplicável e inefetiva neutralidade da ONU naquele conflito. Mas o fato é que o filme não te emociona, vc não se envolve, e apesar do final trágico, vc meio que é indiferente a ele. Amélie Poulain é melhor. 3,5 estrelas.
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